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WhatsApp a serviço da militância política

O marketing político no WhatsApp já é uma realidade e promete ser uma das mais fortes ferramentas nas eleições municipais de 2016. Veja como usar o WhatsApp a serviço da militância política.
O marketing político no WhatsApp já é uma realidade e promete ser uma das mais fortes ferramentas nas eleições municipais de 2016. Veja como usar o WhatsApp a serviço da militância política.

Marketing político no WhatsApp a serviço da militância

WhatsApp a serviço da militância política neste ano
WhatsApp a serviço da militância política

Apesar do sistema eleitoral brasileiro ser antigo e de certa forma ultrapassado, as eleições deste ano terá um aspecto diferente com a disseminação das redes sociais e de seus aplicativos móveis.

Apesar da febre do WhatsApp, quem assumirá o status de carro chefe das campanhas eleitorais virtuais de 2016 será o Facebook, segundo o especialista em marketing político digital, Gustavo Acioly. “O Facebook atingirá os eleitores com maior rapidez pela maneira como as informações em textos e imagens poderão ser disponibilizadas na rede”, destacou.

Conforme o especialista, o WhatsApp talvez não seja uma ferramenta estratégica pois não tem grande abrangência já que cada grupo só comporta o máximo de 50 pessoas, porém, o que pode servir como estratégia é o compartilhamento das informações pela rede social, o que ainda o preocupa, visto que não funcionaria de momento, pois o Facebook tem uma abrangência maior.

Já para a interação entre os correligionários, o WhatsApp será uma ferramenta de grande importância no trabalho diário das equipes dos candidatos.

“Não vai atingir o eleitorado, mas será importante para as ações internas das equipes de trabalho”, ressaltou Gustavo Acioly, alertando que o uso da ferramenta deverá se dar desde já, com a formação das equipes e não apenas em julho, quando se iniciará o período eleitoral. “Hoje tudo se torna mai fácil porque todo mundo tem um celular”.

A função de cada redes social

O WhatsApp é um aplicativo de mensagens instantâneas para celular conectado a internet e deve ser usado para mobilizar as pessoas. Ele pode ser usado para mobilizar a militância política.

Por outro lado, o Twitter, continua sendo uma mídia boa para divulgar e acionar mais facilmente a imprensa, não os eleitores diretamente.

O Facebook é uma das redes sociais com o maior número de usuários do Brasil e é crescente a quantidade de políticos que buscam se apresentar para seus possíveis eleitores por meio da rede. Mas o especialista em Marketing Político Digital, Gustavo Acioly, disse que é preciso que os candidatos alagoanos fiquem atentos a três coisas importantes para não fazer feio na internet.

O primeiro alerta vai para os conteúdos disponibilizados nos perfis dos candidatos. Em seguida, é a captação de seguidores, os quais devem estar no campo de Alagoas. “Não adianta mandar convite para pessoas de outro Estado”, salientou.

Por último, Acioly destaca o monitoramento na rede dos pontos positivos, bem como das críticas feitas por eleitores e também pelos adversários políticos.

Gestão de crises e nível da campanha

“O Facebook é uma importante fonte de informação e o monitoramento das informações deve se dar de imediato. O candidato precisa de um bom assessor de imprensa, que saberá lidar com a gestão de crises nas redes sociais”, enfatizou Gustavo Acioly.

Na opinião do especialista, os eleitores não vão aturar baixaria durante a campanha. “Os eleitores não têm paciência para esse tipo de brigas e os candidatos devem usar o espaço para apresentar propostas e não partir pra baixarias e acusações, o que tornaria a campanha cansativa e chata. Os candidatos devem focar nas propostas”, reforçou. Veja um exemplo do que não fazer no artigo Campanha Eleitoral 2014 Começou Mal.

Marketing político nas redes sociais deve ser constante

Ter um perfil no Facebook para fins de marketing político deve ser uma coisa constante para os políticos, declarou o especialista, lembrando que muitas figuras mandam convites durante as campanhas e depois, encerram a conta se desvinculando do eleitorado.

Em 2014, o Facebook foi amplamente utilizado por correligionários e simpatizantes de candidatos. Discussões, brigas, xingamentos, marcaram as eleições. As informações, sobretudo, foram alvos de ações eleitorais nas eleições passadas.

Trabalho em redes sociais exige pessoal capacitado

O contato com o político e seu eleitorado fica mais estreito nas redes sociais, porém, mesmo dentro do universo virtual a campanha política deve ser profissionalizada, foi o que afirmou o cientista político e professor universitário, Ranulfo Paranhos.

“Fazer campanha nas mídias sociais não é para todo mundo, o político não está preparado para lidar com as várias situações como as críticas e precisa ter uma assessoria profissional para fazer esse gerenciamento”, declarou o especialista, destacando que não adianta colocar um filho ou qualquer outra pessoa. “É preciso alguém especializado”.

Transparência e engajamento

Na opinião do cientista político, os conteúdos como agenda pública devem estar disponibilizados nos perfis dos candidatos, além de abrir um espaço para discussão. “Toda pergunta e questionamento merece resposta centrada, sem confrontar ninguém, já que discutir ideias não é se indispor com ninguém, se não, acaba metendo os pés pelas mãos”, afirmou Ranulfo Paranhos.

Na campanha deste ano, as redes sociais serão usadas cada vez mais, no entanto, mesmo em perfis pessoais, na maioria das vezes, não é o político que atualiza suas páginas e sim seus assessores. Ranulfo Paranhos avaliou que quando a atualização dos perfis é feita por assessores, as postagens tendem a ser mais comedidas, por que é alguém que está se comunicando em nome do político. “Mas, quando é o próprio político que atualiza seus perfis é fácil encontrarmos certos exageros”, apontou o especialista, referindo-se a exageros os quais o político tem que se retratar depois.

O cientista político contou que as redes sociais são importantes ferramentas para as campanhas e que traz bons resultados, basta saber usá-las, pois redes sociais sozinhas não elegem ninguém. Paranhos ainda destacou que as mídias sociais aproximam eleitores de políticos, diferente do palanque; e mesmo com a proteção virtual, as pessoas tendem a questionar mais.

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Por Andrezza Tavares na Tribuna Hoje

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