Marketing político digital é coisa séria
Sempre alerto que marketing político digital é coisa séria e que não admite improvisos.
À medida em que as eleições vão se aproximando, vão surgindo “magos” e “gurus” midiáticos se arvorando de grande conhecimento em marketing online e prometendo façanhas eleitorais dignas de um case de sucesso, mas que raramente se concretizam.
São os verdadeiros “Vendedores de Ilusões”, tão comuns nestas épocas, que podem até fazer algum estardalhaço momentâneo, mas que depois somem do cenário.
Quando falo que marketing político digital é coisa séria falo em conhecimento de causa, não só na área técnicas do marketing online, como também em relação a outros parâmetros que envolvem uma campanha nesta área, como legislação e até mesmo nuances que diferem bastante do marketing digital voltado para outras áreas.
Marketing político digital é para profissionais
A capacitação em marketing digital é um processo longo e demorado, para o qual não existem atalhos ou “Fórmulas Mágicas” que garantem a exposição no ambiente online.
A grande dificuldade de encontrar profissionais capacitados no mercado atual se dá justamente por isso, não existe profissional de marketing digital formado em uma semana ou dois dias. Esse profissional é fruto de muito estudo e prática.
Já na etapa de planejamento de uma campanha de marketing político digital, precisamos de gente capacitada para analisar cenários, orçamento, estratégias e táticas que podem ou não vir na ser adotadas.
Sem conhecimento técnico profundo e prática, esse planejamento fica quase impossível e dificilmente se transformará em uma campanha vitoriosa.
Quando falo que marketing político digital é coisa séria é porque já vi coisas de arrepiar os cabelos por ai.
Nas eleições passadas, só para citar um caso, soube de uma candidata a deputada aqui no Rio de Janeiro, que chamou sua manicure para cuidar de suas mídias sociais, já que ela adorava ficar no Facebook. Dá para imaginar o resultado.
Falta de preparo é coisa séria no marketing político digital
Não bastasse o insucesso da campanha, os “marqueteiros digitais” de última hora, não raramente trazem complicações para a imagem do candidato/partido e até mesmo problemas jurídicos.
A Lei 9.504, conhecida como A Lei das Eleições, é bem clara quanto aos limites da propaganda eleitoral na Internet, mas mesmo assim vemos verdadeiros desatinos sendo praticados nas campanha eleitorais online.
Não raramente, tais desatinos acabam inclusive, causando a cassação da candidatura. Esse é o custo do improviso e amadorismo no marketing político eleitoral.
Quando falo que marketing político é coisa séria e que por isso mesmo precisa de profissionais cada vez mais capacitados, dou como exemplo a nova legislação sobre propaganda política na Internet.
Com a possibilidade de impulsionamento de publicações, o marketing político eleitoral digital, passou a trabalhar em um outro patamar. Não estamos falando apenas de impulsionar publicações no Facebook ou Google Ads.
Estamos falando em lançar mão destes recursos com a técnica necessária para impactar o público que realmente interessa ao candidato, e fazer isso da forma mais econômica possível.
Preparação é fundamental no marketing político
Existem duas opções para um político 2.0:
- Contratar uma agência especializada nessa área, e existem várias muito competentes por aí
- Arregimentar ou capacitar profissionais desta área em suas bases eleitorais ou de assessoria parlamentar, se já tiver um mandato
Em nosso curso voltado para o marketing político digital enfatizo que a equipe precisa ter conhecimentos que vão muito além da área técnica, abrangendo também questões como o alinhamento com as ações offline, questões jurídicas e até mesmo análise da conjuntura política como um todo.
Como você pode ver, marketing político digital é coisa séria e exige gente competente para seu planejamento e execução. Por isso esqueça o improviso e comece a se preparar o quanto antes. Mantenha-se atualizado assinando a nossa Newsletter.
Por Alberto Valle, diretor e instrutor da Academia do Marketing