O uso do marketing político no Facebook já é uma realidade na campanha 2018
A internet não serve apenas como um termômetro de tendências comportamentais e opinativas. Ela é um espaço livre em essência, no qual é possível se posicionar ideologicamente e interagir com pessoas que possuem interesses semelhantes, assim como é um espaço de debate amplo e sem fronteiras.
Além disso, oferece ambientes propícios ao surgimento de novos formadores de opinião, cujas ideias podem ser amplificadas de uma forma inimaginável antes da popularização da internet.
A primeira campanha de Obama à presidência dos EUA chamou a atenção por utilizar ferramentas e técnicas de marketing digital que tinham como objetivo recrutar esses novos formadores de opinião.
Pessoas que já são engajadas, naturalmente, com alguma marca ou produto, ou até mesmo com uma determinada figura pública, com o incentivo certo podem se tornar evangelizadoras de uma causa.
Ou seja, estreitar e fidelizar a relação consumidor/marca, ou eleitor/candidato, é fundamental em estratégias de marketing, e é uma técnica facilitada pelas redes sociais. E o melhor, totalmente mensurável – o que é difícil em cenários offline.
Neste artigo, temos como foco o Marketing Político no Facebook, por ser o site de redes sociais mais acessado do Brasil e pelo fato de os brasileiros passarem 97,8% de seu tempo em redes como o Facebook, segundo pesquisa da comScore.
É claro que outros sites, como YouTube, Twitter e Instagram, por exemplo, também têm um papel importante no marketing político, mas o Facebook é o que oferece mais possibilidades estratégicas.
Facebook oferece níveis de segmentação ideais para campanhas políticas
Além de produzir conteúdo que ofereça riqueza de informações, é preciso fazer com que a comunicação atinja o público-alvo desejado.
Esse é o princípio básico de qualquer campanha de marketing político na internet.
E o Facebook tem recursos de sobra para isso. As possibilidades de segmentação de público no Facebook Ads são indispensáveis para o sucesso de qualquer campanha.
Vamos a um exemplo prático: se um candidato a deputado estadual pelo Rio Grande do Sul tem como foco seu trabalho voltado à agricultura e aos direitos dos animais, é preciso que sua página no Facebook alcance internautas com interesses por estes temas.
Portanto, ele pode trabalhar com algumas frentes de campanhas, como na simulação representada pelas imagens abaixo, que seguem uma sequência lógica de afunilamento de segmentação.
- No Rio Grande do Sul há 4.800.000 internautas em idade eleitoral a serem alcançados com a segmentação de campanhas.
- No Rio Grande do Sul há 1.640.000 internautas em idade eleitoral que declaradamente se interessam por política e questões sociais a serem alcançados com a segmentação de campanhas.
- No Rio Grande do Sul há 860.000 internautas em idade eleitoral que declaradamente se interessam por agricultura a serem alcançados com a segmentação de campanhas.
- No Rio Grande do Sul há 90.000 internautas em idade eleitoral que declaradamente se interessam por questões ligadas aos direitos dos animais a serem alcançados com a segmentação de campanhas.
Este afunilamento de segmentação é apenas um exemplo dos recursos de campanhas que o Facebook oferece, para ilustrar o que foi exposto no artigo. Já há muitos políticos os utilizando para alcançar seu público-alvo.
Não é à toa que esta próxima campanha eleitoral promete ser definida pelas redes sociais, em especial o Facebook. Vamos aguardar e conferir.
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Por Mattheus Rocha no portal SRZD